quinta-feira, 29 de março de 2012

Sexo é assunto de criança sim!

Não existe uma idade certa para tocar no assunto e mesmo na infância a sexualidade não deve ser ignorada.
Para falar de sexo com crianças o melhor é esperar a curiosidade aparecer. "Devemos esperar que as perguntas surjam normalmente, não precisamos nos apressar ou adiantar em relação a isso. Em primeiro lugar, devemos responder à pergunta da criança, nem mais, nem menos, e é claro dentro de um linguajar próprio para cada idade, do entendimento do universo de uma criança e de sua fase de desenvolvimento", comenta a psiquiatra. As perguntas podem começar por volta dos dois ou três anos de idade, quando a criança está explorando o mundo ao seu redor e depara-se com o diferente. Por volta dos quatro ou cinco anos, a maioria das crianças já demonstrou interesse por sexo em algum momento. A curiosidade das crianças por todos os assuntos é natural. É dessa forma que elas aprendem e se desenvolvem. Se seu filho começa a fazer perguntas sobre sexo, não significa que ele sinta desejo, explica Marina Rocha, psicóloga e doutoranda em psicologia clínica na Universidade de São Paulo. "O que precisa ficar claro é que essa curiosidade não é um desejo sexual adulto, mas sim uma vontade de entender as diferenças entre o masculino e o feminino, de entender o desenvolvimento humano", comenta. Geralmente, são situações corriqueiras que despertam o interesse das crianças. Ver uma mulher grávida na rua, uma entrada repentina no quarto dos pais num momento de maior intimidade e cenas explícitas na televisão, por exemplo.
Não demonstre constrangimento
A psicóloga Marina Rocha também ressalta a importância dos questionamentos dos filhos serem respondidos de prontidão pelos pais. Segundo ela, uma pergunta sobre sexo é o momento adequado para que o adulto investigue o que a criança tem ouvido falar sobre o tema, tentado saber o que o filho acha antes de responder. E não adianta contar a história da cegonha, a melhor maneira de falar de sexo com os filhos é ser natural e honesto. "O adulto não deve ficar constrangido com a pergunta, ou responder de maneira evasiva, pois assim passará a mensagem de que a sexualidade é algo negativo ou proibido. Ele deve também evitar recriminar ou punir a criança, provocando um sentimento de culpa", adverte a psicóloga. A especialista acrescenta que fugir do tema é outra atitude a ser evitada, pois há o risco da criança ir buscar informações em outras fontes, o que nem sempre é o mais confiável ou indicado. Mas, se uma criança começa a ficar insistentemente interessada por sexo a ponto desse assunto se tornar mais constante do que outros esperados para a sua idade, ou ainda se demonstrar comportamento sexualizado, imitando comportamentos sexuais adultos, ela pode estar sendo exposta a estímulos sexuais inapropriados para sua idade, completa a psiquiatra Ivete Gianfaldoni Gattás. "Expor a criança a situações de sexualidade explícita, superestimulá-las sexualmente, colocá-las em situações onde elas não têm condições de compreender a complexidade irá no mínimo gerar angústia", adverte a especialista.
Cuidado com a superexposição
A psiquiatra Ivete Gianfaldoni Gattás explica que existem muitos adultos que incentivam e acham bonito quando seus filhos de quatro anos dizem que têm um namoradinho na escola sem se dar conta da exposição à qual estão submetendo as crianças. Ela também comenta que hoje é natural que todos os membros da família vejam os mesmos programas na televisão, inclusive aqueles que exibem comportamentos sexualizados que não são adequados à faixa etária infantil. As consequências desta exposição podem ser as mais variadas, revela a psicóloga Marina Rocha. "Desde as positivas, como um menor índice de gravidez precoce entre adolescentes bem informadas sobre sexo e contraceptivos, até, por outro lado, a exposição a atividades sexuais inadequadas para a faixa etária; a adoção de estereótipos de gêneros sexuais, como o de que o homem tem que ser machão e a mulher exibicionista, com corpo de modelo. Ou ainda a não distinção do público e do privado, já que tudo é exposto na mídia e nos sites de relacionamento", enumera a psicóloga.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Hoje sou Mãe!

Hoje, sou mulher. Hoje, sou mãe. Mas é recente todo este ser. Durante muito tempo, isso foi apenas uma sombra, um sonho, uma brisa qualquer. Como todas as outras, não sou uma mulher qualquer. Olho no espelho e, apesar de me ver jovem, enxergo as rugas. Devia usar mais cremes, deviar usar maquiagem, devia cuidar mais de mim. Como todas as outras, não sou uma mãe qualquer. Sou única e bastante comum. Faço dormir, preparo comida e leite, dou banho, observo minha pequena dormir. Assim como outras mães, eu erro sempre, acerto às vezes, e busco por mim mesma em meio a tanto brinquedo, fralda, mamadeira. Sou a mãe que posso ser.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Sabe aquela antiga frase que toda jovem certamente já ouviu: "Quando você for mãe, você vai entender." Pois bem...

Quantas e quantas e milhares de vezes você já não deve ter escutado: "Quando você tiver o seu filho,você vai me entender" Juro que eu sempre me perguntei porque minha Mãe era tão dramática. Nunca consegui entender aquilo. Não entendia porque ela as vezes começava a brigar com a gente e de repente tava lá, morrendo de chorar. Nunca entendi porque minha Mãe reclamava tanto de tudo,de trabalhar e ter que chegar em casa e ainda cuidar de 3 filhos. Eu pensava : Nossa, porque ela faz disso um 'massacre', porque ela acha tão difícil? Nunca entendi porque nos finais de semana ela sempre queria dar faxina na casa, até mesmo lavar o chão da cozinha e limpar janelas, e dividia as tarefas entre eu e meu irmão mais velho na maioria das vezes e depois passava horaaas reclamando que ela trabalhou o fim de semana inteiro. Sim, eu comecei a enxergar minha mãe com outros olhos depois que eu me tornei mãe. O lance que a minha mãe é a pessoa mais dramática da face da terra, então as vezes mesmo sendo mãe fica difícil entendê-la. Tudo é muuuito MAIIIS quando é com ela. A rotina dela "é a maaaiiis cansativa" , os problemas que ela tem "só acontecem com elaa" ... enfim. Bem dramática! Eu entendo também, em como as vezes ela ficava feliz de despachar a gente pra algum lugar...(casa de pai, tia...) Coitada, ela não tinha vida né? Eu as vezes fico bem animada quando o Bruno diz que vai levar a Manu pra dar umas voltas de carrinho. rs' Eu bem entendo quando ela ficava histérica quando a gente destruia alguma coisa dela, ou sujava o chão que ela tinha acabado de limpar, ou deixado o chão do banheiro molhado, toalha em cima da cama, tirado algo do lugar, ou até mesmo deixado um copo na pia que ela tinha acabado de esvaziar. Eu bem entendo que ninguém mereceeeeeeeeeeee passar o dia de descanço todo dando faxina! Eu entendo como deve ter sido mega dificil nos criar sozinha,eu não crio a Manu sozinha,tenho meu lindo e amado Maridão, mas quando ele não esta aqui pra me ajudar fico com aquela sensação que sem ele seria bem mais dificil... Eu definitivamente a entendo bem mais agora!

Quando eu era Menina...

Quando eu era pequena, eu tinha sonhos. Queria ser grande e nao de tamanho, queria ser o que nao sou hoje. E quando eu deito, penso que tudo o que ja vivi me faz ser o que sou hoje. Quase tudo foram coisas que eu nao sonhei em ser ou fazer, o que nao significa que sao ruins. Mas talvez sonhar faça eu me sentir derrotada. Talvez os sonhos que eu tive no passado me mostram o quao frustrada eu sou. Entao eu penso Nele. Penso o que Ele espera de mim. Penso em quais sao os planos Dele pra mim. E eu peço para que Ele me leve para um lugar mais alto. Um lugar que nao importe o quanto eu falhe, Ele vai se orgulhar de cada tentativa!

O pior cego é o que enxerga e não quer ver!

A decepção acontece quando você descobre, que o caráter de uma pessoa não combina com o belo sorriso que ela expressa. E a prova fica por conta das atitudes. :/